terça-feira, 3 de novembro de 2015

O "RAIDO" DO MEU PAI - CAUSUS



 Era um modelo parecido com esse e segundo minha mãe, "juntava" muita poeira entre estas tabuinhas.


Outro dia vendo um amigo aqui usando o celular me lembrei de um rádio que meu pai tinha.
A tela do celular é negra...eu não vejo nada. Ele vai pegando posição e vai fazendo o que precisa. Daquelas coisas que só o dono consegue. E quem disse que tela quebrada impede o telefone de funcionar? Aqui na Índia não impede. Ele faz fotos, fala o tempo todo, tudo com aquela tela que só tem uma sombra.
E o meu pai tinha um “raido” como ele dizia, que com o avanço da idade deve ter arrebentado o cordão que unia a roldaina interna ao botão de mudar de estação, ligar/desligar, e este parou de exercer sua função. Problema algum. Meu pai tufuiava a mão por detrás e ia trocando as estações. Conhecia todas (que não eram muitas) pela música ou voz do locutor, que naquela época se chamava speaker...rs
E todos nós da casa aprendemos a manusear o rádio sem o botão.
E me lembro também de que quando a gente desligava, a luzinha da válvula ia apagando, apagando, apagando devagarinho até apagar de vez. Eu sempre assistia este espetáculo até o fim.

Me lembro de ouvir com ele "Jeronimo, o herói do sertão", que tinha uma namorada chamada Aninha. Ouvíamos Orlando Silva, o "Cantor das Multidões", programas do César de Alencar, Emilinha Borga e sua eterna rival Marlene, programa Paulo Gracindo, tinha um programa de humor com ele que fazia o primo rico e não me lembro quem era o primo pobre, tinha aos domingos, ao meio dia em ponto o tocar das doze badaladas anunciando quem vinha pra cantar: Francisco Alves, o "Rei daVoz".  E antes do carnaval eu já sabia todas as marchinhas de cor, e ouvia música do Brasil e do mundo, e não é à toa que sou este ser desorientado até hoje....muita informação acumulada na placa mãe...rs.
 Por onde andará este rádio? Uma pena não estar comigo hoje. Onde será que meu pai  comprou? Será que comprou? Ganhou?
Ele se diluiu com o tempo...mas o tempo não me deixou afastar dele. Até hoje ouço e adoro rádio!
 São aquelas coisas que a gente não tem ideia de que um dia serão importantes em nossa vida e não tomamos o cuidado de conservar, guardar.
Bons tempos!

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2 comentários:

  1. Adorei te ler e ver tuas recordações. Cresci vendo minha mãe com seus rádios(ela tinha mania deles) E hoje, tenho à noite, sempre o meu pequeninho, de pilhas, ao lado, pra acalmar a insônia! Coisas que se repetem! bjs, chica

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  2. Radio é um amigo, uma compania né chica?...
    bjos minha querida

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